BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

terça-feira, 21 de dezembro de 2010




Pensamentos...

E agora? Onde eu jogo o meu lixo?
Em 15 de Julho de 2010, começou a vigorar na cidade do Rio de Janeiro a Lei nº 5.502 que poderá multar os supermercados e grandes lojas que não cumprirem as obrigações previstas, descritas no Art. 3º:

I – a cada 5 (cinco) itens comprados no estabelecimento, o cliente que não usar saco ou sacola plástica fará jus ao desconto de no mínimo R$ 0,03 (três centavos de real) sobre as suas compras;

II – permuta de 1 Kg (um quilograma) de arroz ou feijão por cada 50 (cinqüenta) sacolas ou sacos plásticos apresentados por qualquer pessoa.

Muitas pessoas ficaram preocupadas e se perguntavam como fazer para jogar o lixo fora. Eis que foi feito o seguinte artigo para esclarecer as principais dúvidas e orientar a população do Rio e as demais à jogar seus resíduos de forma mais correta!

* O problema

O problema todo é o uso execessivo e o descarte inadequado dessas sacolas plásticas. Nos acostumamos com a praticidade que os sacos plásticos proporcionam, sem pensar nas consequências. Como elas distribuidas “de graça” (entre aspas porque de graça não é- o preço delas está embutido nos produtos que compramos) nós as usamos sem piedade – às vezes uma sacolinha plástica é usada para jogar um potinho de iogurte somente. Se começarmos a pagar por essas embalagens, vamos pensar melhor antes de jogar um saquinho vazio – ou metade cheio.

* Sacos reciclados

Você pode comprar sacos plásticos para lixo feitos de plástico reciclado. Ou seja, não é preciso retirar mais petróleo para fabricá-los, que no final das contas vai parar no lixo mesmo. E sacos plásticos entregues no supermercado têm que necessáriamente ser plástico virgem de acordo com normas da Anvisa, pois estaremos carregando alimentos.

* Reutilizar embalagens

Sabe os sacos que embalam o arroz, o feijão, o acúçar? Eles também podem ser usados para jogar o lixo – do banheiro por exemplo. Também tem os saquinhos plásticos que colocamos dentro as frutas e verduras no supermercado.

* Compostagem do lixo orgânico

Os resíduos orgânicos que são gerados na cozinha, podem ser reciclados por meio de um processo que se chama Compostagem. Esse processo nada mais é, que colocar as cascas de frutas e restos de alimentos, dentro de uma caixa com terra e minhocas. As minhocas farão todo o processo de compostagem. Isso é: você só tem que se preocupar em colocar os resíduos na caixa, e depois de um mês ou dois, você pode retirar o adubo que está rico em nutrientes para usar nos vasinhos de planta. Montar sua própria composteira é fácil: http://tinyurl.com/2uv3let Ou você pode comprar uma: http://tinyurl.com/39caqx6

* Recicláveis na caixa de papelão

Você pode usar uma caixa de papelão para acondicionar seu lixo reciclável, e levar a caixa no ponto de coleta mais próximo para ser reciclado. Se você mora em condomínio, você pode sugerir o uso de lixeiras de coleta seletiva na portaria para apenas tirar o material da caixa de papelão e colocar na lixeira certa. (É muito comum que os próprios funcionários do seu condomínio levem os materiais para reciclagem para ganhar uma graninha extra. Se onde você mora é assim, separar o lixo vai facilitar a vida desses funcionários, pois vai evitar a contaminação com outros resíduos orgânicos). Você também pode comprar uma lixeira grande, ou um saco de pano resistente grande. E não esqueça de lavar as embalagens recicláveis e deixar secar antes de colocar na caixa.

* Problemas Ambientais

- sacos plásticos ajudam a entupir bueiros o que provoca inundações nas cidades;
- sacos plásticos vão parar em rios, lagos e oceanos, o que provoca mortes por inanição de animais aquáticos;
- sacos plásticos aumentam o volume total do lixo que vai parar nos aterros e lixões, diminuindo a vida útil destes. Além disso, sua propriedade impermeabilizante atrapalha a decomposição dos resíduos;
- sacos plásticos podem levar mais de 400 anos para sumir totalmente da natureza (quando nossos tataranetos nascerem eles ainda vão estar presentes na natureza);
- sacos plásticos são feitos a partir do petróleo – um combustível não renovável – e poluente;
- sacos plásticos são muito leves, e podem sair voando por aí, e causar outros tipos de poluição;

*Enfim…

Temos bons motivos para parar de usar sacos plásticos! Dificilmente eles serão exterminados! Mas isso não impede que cada um tenha a consciência de fazer o seu melhor – e de promover individualmente a melhoria da qualidade ambiental da sua cidade (e de sua vida)!




Albert Einstein não nasceu um gênio. Não importa se seus pais forem Hepácia e Isaac Newton, se você não buscar crescer por interesse próprio e por paixão, você nunca saberá o que pode ainda saber. Mas apesar de Einstein não ter nascido um gênio, ele tinha algo que nos leva ao caminho da sabedoria e genialidade: a curiosidade.
E ninguém o pode parar quando você é curioso!
Einstein tratava de satisfazer seus próprios interesses. Ele não se importava muito se fosse bem em Grego, Historia ou Artes. Ele tinha o consentimento de que a escola com seus métodos de ensinar a qualquer custo e de seguir regras acabavam sufocando o interesse de jovens e principalmente crianças e, se interessar pelo mundo científico.
Por isso Einstein só buscava o conhecimento mais e mais profundo sobre o que lhe mais interessava: A Física. A ciência de Einstein poderia ser facilmente compreendida por qualquer um. Aliás, Einstein não era desses cientistas paradoxistas que procuram impressionar ao invés de esclarecer.
A ciência é para todos. Mas todos foram massacrados pela pressão de aprender a qualquer custo. Fazer essa vida valer a pena, com todo o conhecimento que podemos desfrutar. O tempo não pára e há um longo e delicioso caminho para descobrir.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Aula de Português, Professora Selminha Alegria*--*


É preciso saber viver


A música que tem como título: É preciso saber viver, deixa uma mensagem muito bonita sobre a vida e sobre como devemos vivê-la. Muitas vezes vão aparecer pedras no nosso caminho, muitos desistem assim quando veem a pedra mas não é assim que desviamos o problema, devemos retirar a pedra e continuar a caminhada. Se no meio do caminho você tropeçar e cair levante-se, recomponha-se e continue a caminhada, é preciso saber viver!

Saber viver também é fazer as escolhas certas, olhar a vida não como uma ilusão, mas olhá-la da maneira como ela é, enfrenta-la sem medo, sabendo que Deus vai estar ao seu lado, é preciso saber viver!

Ser humilde o suficiente e reconhecer o seu erro também vai ser uma maneira de demonstrar que você sabe viver, um perdão quando for necessário, um bom dia, é preciso saber viver!

Não é apenas sobreviver, aceitar tudo, não lutar por nada por sua felicidade , é preciso ser firme, forte, ter objetivos , é preciso saber viver!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ginastica
Nomes: Willian Sampaio. Nº 40 1º C
Sarah Caetano. 34

"A ginástica é a ciência racional de nossos movimentos, de suas relações com nossos sentidos, inteligência, sentimentos e costumes, e o completo desenvolvimento de nossas faculdades. É a ciência do movimento racional, sujeito a uma disciplina e a um fim prático."
Amoros

História: surgimento e evolução

A ginástica fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto atividade física, pois detinha um papel importante para sua sobrevivência, expressada, principalmente, na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. Mais tarde, na antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo e na arte de atirar com o arco, além de figurar nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geralComo prática esportiva, a ginástica teve sua oficialização e regulamentação tardiamente, se comparada a seu surgimento enquanto mera condição de prática metódica de exercícios físicos, já encontrados por volta de 2 600 a.C., nas civilizações da China, da Índia e do Egito, onde valorizava-se o equilíbrio, a força, a flexibilidade e a resistência, utilizando, inclusive de materiais de apoio, como pesos e lanças. Este conceito começou a desenvolver-se pela prática grega, que o levou através do Helenismo e do Império Romano. Foram os gregos os responsáveis pelo surgimento das primeiras escolas destinadas à preparação de atletas para exibições ginásticas em público e nos ginásios.
Na Idade Média, a ginástica perdeu sua importância devido a rejeição do culto ao físico e à beleza do homem, ressurgindo somente na fase renascentista, influenciada pela redescoberta dos valores gregos, aparecendo assim nos teatros de rua, que motivavam os espectadores a praticarem em grupo as atividades físicas. Estruturalmente, ressurgiu o termo ginástica higiênica, voltada para a prática do exercício apenas direcionada para a manutenção da saúde do indivíduo, descrita na obra Arte Ginástica, de Jeronimus Mercurialis. Por volta do século XVIII, recuperou-se e desenvolveu-se conceituada em duas linhas, como expressão corporal e como exercício militar, após a publicação de Émile, livro do pedagogo Jean-Jacques Rousseau, que defensor da aprendizagem indutiva, definiu:


Desse momento em diante, inúmeros educadores voltaram-se para a prática esportiva, na busca de uma melhor elaboração de métodos especializados e escolas de educação física. Entre os destacados estiveram o espanhol Francisco Amoros, que desenvolveu um estudo voltado para a resistência física, o alemão Friedrich Ludwig Jahn, que desenvolveu aparelhos e deu início a sistematização da ginástica artística, o sueco Pehr Henrik Ling, que iniciou a separação da ginástica em categorias, como a de fins militares e a para a formação, e o dinamarquês Niels Bukh, que desenvolveu vestimentas, novas formas de toque na prática coletiva e envolveu o conceito, assim como Jahn, com a política. Enquanto Jahn utilizou dos conceitos da ginástica para restaurar o espírito alemão humilhado por Napoleão e desenvolver a força física e moral dos homens através da prática desta atividade para assim reunir seguidores militares contra as tropas do governantes francês, Bukh cooperou, com seus estudos, para o regime nazista, enquanto melhorias na preparação dos combatentes.

Com a evolução da educação física, a ginástica especializou-se, de acordo com as finalidades com que é praticada ou então em correspondência com os movimentos que a compõem. Enquanto modalidade esportiva, não parou de se desenvolver. Dentre as provas esportivas dos Jogos Olímpicos, é uma das mais antigas. Por isso e por seu desenvolvimento, sua história é constantemente confundida com a de sua primeira ramificação, a artística, o que não fere suas individualidades.
  1. As categorias

Modernamente, a fim de evitar a limitação do conceito ginástica ao esportivo ou a uma de suas modalidades, a ginástica passou a ser dividida em cinco campos de atuação e desenvolvimento: condicionamento físico, de competições, fisioterapêuticas, de demonstração e de conscientização corporal. A de condicionamento físico engloba todas as modalidades que possuem o objetivo final de adquirir e manter a condição física de um praticante ou de um atleta; as de competição, como o próprio nome define, reúne todas as modalidades competitivas e abarcadas pela Federação Internacional; as ginásticas fisioterapêuticas abarcam todas aquelas práticas responsáveis pela utilização do exercício físico na prevenção ou tratamento de doenças e para reabilitação de acidentados; as de demonstração têm como principal função a interação social e o compartilhamento do aprendizado e da evolução gímnica, tendo como o maior exemplo, a Gymnaestrada; por fim, as de conscientização corporal focam-se em reunir novas propostas de abordagem do corpo na busca da solução de problemas físicos e posturais.

Ginástica geral

A ginástica para todos traz a essência da prática para dentro da Federação Internacional, ou seja, é o conceito da própria ginástica, inserida na e para a federação. Historicamente, a origem desta modalidade não competitiva, está atrelada à trajetória da própria FIG e tem por significado a junção de todas as modalidades, que resultam em um conjunto de exercícios que visam os benefícios da prática constante. O importante é realizar os movimentos gímnicos com prazer e originalidade. Esta modalidade não é competitiva e pode ser praticada por todos independente de idade, porte ou aptidão física. Em suma, a idéia da ginástica geral é a mesma da ginástica enquanto prática física descrita por Francisco Amoros.

Ginástica localizada e de academia

Exibição de ginástica aeróbica

A ginástica localizada é dita uma das formas mais tradicionais e populares de prática do exercício físico, dentre as demais modalidades não esportivas e consiste em exercícios priorizando séries para cada segmento muscular ou pelos segmentos articulares. Com duração de aproximados sessenta minutos, as práticas da ginástica localizada levam ao condicionamento físico, emagrecimento e fortalecimento muscular. Sua prática lembra a ginástica aeróbica

A ginástica de academia, subdivide-se em categorias menores - como step, aeroboxe, body pump, tae fight e circuito -, consiste em um apanhado organizado de movimentos ginásticos, a fim de moldar o corpo e dar aos praticantes hábitos mais saudáveis. É através da repetição que a ginástica utilizada nas academias atinge resultados satisfatórios. Seus exercícios são trabalhados separadamente e para cada parte do corpo é realizada uma sequência de movimentação diferente, seja com pesos ou não, individual ou em grupo. Bem como a localizada, sua prática lembra a ginástica aeróbica, como assim também costuma ser chamada.

Ginástica natural, corretiva, de compensação e de conservação

A ginástica natural possui os conceitos e fundamentos de métodos de séculos passados, fundamentada nos movimentos naturais do homem primitivo e nas atividades em contato com a natureza. No entanto, seus exercícios, para serem praticados ao ar livre e nas aulas para ambientes fechados, foram desenvolvidos e adaptados de uma forma única e com influências dos esportes praticados por Alvaro Romano, seu criador. Com uma movimentação constante e várias combinações de movimentos, a ginástica natural tem como base a movimentação no solo do jiu-jitsu, os exercícios de força com o peso do próprio corpo, técnicas de alongamento e flexibilidade de forma dinâmica, acrescidos de técnicas de respiração. É um trabalho completo que desenvolve qualidades físicas como força, flexibilidade, coordenação e técnicas de respiração, que proporcionam ao praticante uma grande evolução no seu controle motor e mental. A ginástica corretiva, por sua vez, é uma modalidade de prática individual, de uso da medicina, que visa a correção da coluna vertebral, bem como o tratamento de anomalias musculares e deformações congênitas. Entre alguns desvios posturais que a corretiva é capaz de amenizar estão a escoliose e a hiperlordose. As de compensação e de conservação possuem o mesmo caráter individual da corretiva, e visam a melhora postural do indivíduo antes da fase de correção.



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Howard Gardner



Formado no campo da psicologia e da neurologia, o cientista norteamericano Howard Gardner causou forte impacto na área educacional com sua teoria das inteligências múltiplas, divulgada no início da década de 1980. Seu interesse pelos processos de aprendizado já estava presente nos primeiros estudos de pós-graduação, quando pesquisou as descobertas do suíço Jean Piaget (1896-1980). Por outro lado, a dedicação à música e às artes, que começou na infância, o levou a supor que as noções consagradas a respeito das aptidões intelectuais humanas eram parciais e insuficientes.

Até ali, o padrão mais aceito para a avaliação de inteligência eram os testes de QI, criados nos primeiros anos do século 20 pelo psicólogo francês Alfred Binet (1857-1911) a pedido do ministro da Educação de seu país. O QI (quociente de inteligência) media, basicamente, a capacidade de dominar o raciocínio que hoje se conhece como lógico-matemático, mas durante muito tempo foi tomado como padrão para aferir se as crianças correspondiam ao desempenho escolar esperado para a idade delas. "Como o aprendizado dos símbolos e raciocínios matemáticos envolve maior dificuldade do que o de palavras, Binet acreditou que seria um bom parâmetro para destacar alunos mais e menos inteligentes", diz Celso Antunes, coordenador-geral de ensino do Centro Universitário Sant’ Anna, em São Paulo. "Mais tarde, Piaget também destacou essa dificuldade e, dessa forma, cresceu exponencialmente a valorização da inteligência lógico-matemática."

A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação


A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação. Sua insatisfação com a idéia de QI e com visões unitárias de inteligência, que focalizam sobretudo as habilidades importantes para o sucesso escolar, levou Gardner a redefinir inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação das atuações de diferentes profissionais em diversas culturas, e do repertório de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas, para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. Na sua pesquisa, Gardner estudou também:

( a) o desenvolvimento de diferentes habilidades em crianças normais e crianças superdotadas; (b) adultos com lesões cerebrais e como estes não perdem a intensidade de sua produção intelectual, mas sim uma ou algumas habilidades, sem que outras habilidades sejam sequer atingidas; (c ) populações ditas excepcionais, tais como idiot-savants e autistas, e como os primeiros podem dispor de apenas uma competência, sendo bastante incapazes nas demais funções cerebrais, enquanto as crianças autistas apresentam ausências nas suas habilidades intelectuais; (d) como se deu o desenvolvimento cognitivo através dos milênios.

Psicólogo construtivista muito influenciado por Piaget, Gardner distingue-se de seu colega de Genebra na medida em que Piaget acreditava que todos os aspectos da simbolização partem de uma mesma função semiótica, enquanto que ele acredita que processos psicológicos independentes são empregados quando o indivíduo lida com símbolos lingüisticos, numéricos gestuais ou outros. Segundo Gardner uma criança pode ter um desempenho precoce em uma área (o que Piaget chamaria de pensamento formal) e estar na média ou mesmo abaixo da média em outra (o equivalente, por exemplo, ao estágio sensório-motor). Gardner descreve o desenvolvimento cognitivo como uma capacidade cada vez maior de entender e expressar significado em vários sistemas simbólicos utilizados num contexto cultural, e sugere que não há uma ligação necessária entre a capacidade ou estágio de desenvolvimento em uma área de desempenho e capacidades ou estágios em outras áreas ou domínios (Malkus e col., 1988). Num plano de análise psicológico, afirma Gardner (1982), cada área ou domínio tem seu sistema simbólico próprio; num plano sociológico de estudo, cada domínio se caracteriza pelo desenvolvimento de competências valorizadas em culturas específicas.

Gardner sugere, ainda, que as habilidades humanas não são organizadas de forma horizontal; ele propõe que se pense nessas habilidades como organizadas verticalmente, e que, ao invés de haver uma faculdade mental geral, como a memória, talvez existam formas independentes de percepção, memória e aprendizado, em cada área ou domínio, com possíveis semelhanças entre as áreas, mas não necessariamente uma relação direta.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Campo de futebol

FUTEBOL DE CAMPO

Unificações do século XIX

Os clubes britânicos se dividiram em relação ao jogo denominado rúgbi, e enquanto vários decidiram segui-lo, outros decidiram rejeitá-lo, devido ao fato que nestes a prática de não tocar a bola com a mano era mais aceita. Entre estes últimos se encontravam os clubes de Eton, Harrow, Winchester, Charterhouse e Westminster. Em meados do século XIX foram dados os primeiros passos para unificar todos as regras e formas de jogo do futebol em um único desporto. A primeira tentativa foi em 1848, quando na Universidade de Cambridge, Henry de Winton e John Charles Thring convocaram membros de outras escolas para regulamentar um código de regras, o Código Cambridge, também conhecido como as Regras de Cambridge. As regras tinham uma semelhança significativa com relação as regras do futebol atual. Talvez o mais importante de todos foi a limitação das mãos para tocar a bola, passando a responsabilidade de mover a mesma aos pés. O objetivo do jogo era fazer passar uma bola entre dois postes verticais e debaixo de uma fita que os unia, ato chamado golo, e a equipe que marcava mais golos era a vencedora. Também foi criada uma regra de impedimento similar à atual.[19] Os documentos originais de 1848 se perderam, mas é conservada uma cópia das regras do ano 1856.[20]

Escócia 0 a 0 Inglaterra, primeira partida oficial entre seleções (30 de novembro de 1872).

Entre 1857 e 1878 foi utilizado um conjunto de regras de futebol que também deixaria características ao futebol moderno: o Código Sheffield, também conhecido como as regras de Sheffield. O código, criado por Nathaniel Creswick e William Prest, adotou regras que ainda hoje são utilizadas, como o uso de um travessão (poste horizontal) de material rígido, no lugar da fita que se usava até o momento. Também foi adotada a utilização de tiros livres, escanteios e arremessos laterais como métodos de reintrodução da bola ao jogo.

Embora estas unificações de futebol levaram a vários avanços para a criação do futebol moderno, 26 de outubro de 1863 é considerado por muitos como o dia do nascimento do futebol moderno. Nesse dia, Ebenezer Cobb Morley iniciou uma série de seis reuniões entre 12 clubes de distintas escolas londrinas na Taberna Freemason's, com o objetivo de criar um regulamento de futebol universal e definitivo, que tivesse a aceitação da maioria. Concluídas as reuniões, em 8 de dezembro, onze dos doze clubes chegaram a um consenso para estabelecer 14 regras do novo regulamento, o qual recebeu o nome de association football, para diferenciá-lo de outras formas de futebol da época. Somente o clube Blackheath se negou a apoiar a criação destas regras, e acabou mais tarde se tornando um dos criadores de outro famoso desporto, o rúgbi.

O regulamento utilizado como base para o futebol foi o Código de regras de Cambridge, exceto dois pontos do mesmo, que eram considerados de muita importância para as regras atuais: o uso das mãos para transportar a bola e o uso dos tackles (contato físico brusco para tomar a bola do rival) contra os adversários. Este foi o motivo do abandono do clube Blackheath. Com o tempo o futebol e o rúgbi foram se distanciando e acabaram por serem reconhecidos como dois desportos distintos.

Junto da criação do novo conjunto de regras foi criada a Football Association, órgão que rege até hoje o futebol na Inglaterra. Nessa época, os estudantes das escolas inglesas desenvolveram as abreviaturas rugger e soccer (derivado de "association"), para designar a ambos desportos: o rúgbi e o futebol, respectivamente. Este último termo é majoritariamente utilizados para designar o futebol nos Estados Unidos.


Trabalho de Ed.Física (curiosidade)

Origem do Futebol


História

Origens

Representação moderna do kemari no Japão.

A atividade mais antiga que se assemelha ao futebol moderno da qual se tem conhecimento data dos séculos III e II a. C. Estes dados são baseados em um manual de exercícios correspondentes à dinastia Han da antiga China. O jogo era chamado ts'uh Kúh (cuju), e consistia em lançar uma bola com os pés para uma pequena rede. Uma variante incluía uma modalidade onde o jogador deveria passar pelo ataque dos seus adversários. Também no Extremo Oriente, embora cerca de cinco ou seis séculos depois do cuju, existia uma variante japonesa chamada kemari, que tinha um caráter mais cerimonial, sendo o objetivo do jogo manter uma bola no ar passando-a entre os jogadores. O kemari até hoje é praticado no Japão, em eventos culturais.

No Mediterrâneo destacaram-se duas formas de jogo: o harpastum, em Roma, e o epislcyros, na Grécia, sobre o qual se tem pouca informação. O primeiro era disputado por duas equipes em um terreno retangular demarcado e dividido pela metade por uma linha. Os jogadores de cada equipe podiam passar uma pequena bola entre eles, e o objetivo do jogo era enviá-la ao campo contrário. Esta variante foi muito popular entre os anos 700 e 800, e, apesar de ter sido introduzida nas Ilhas Britânicas, sua ascensão até o futebol moderno é incerta.

Durante a Era dos Descobrimentos, começou-se a conhecer desportos provenientes do Novo Mundo. Estima-se que o pok ta pok da cultura maia teria 3 000 anos de história.[8] Na Groenlândia também se jogava um desporto que se assemelhava ao futebol, ao passo que o jogo denominado marngrook, da Oceania, tinha características que o assemelhava ao futebol australiano.[9][10] Onde hoje se localizam os Estados Unidos os aborígenes praticavam outros jogos: o pasuckuakohowog na área continental central e o asqaqtuk no Alasca.

Embora estes jogos tiveram certas características que os assemelham ao futebol e outros desportos variados modernos, a incidência dos mesmos nos desportos atuais é discutível, já que praticamente não há vínculos dos mesmos com as Ilhas Britânicas, o berço do futebol moderno.

Uma representação do calcio fiorentino durante o século XVII.

Nos finais da Idade Média e séculos posteriores desenvolveram-se nas Ilhas Britânicas e em zonas circunvizinhas distintos tipos de jogos de equipe, os quais eram conhecidos como códigos de futebol. Estes códigos foram se unificando com o passar do tempo, mas foi na segunda metade do século XVII que ocorreram as primeiras grandes unificações do futebol, que deram origem ao rúgbi, ao futebol americano, ao futebol australiano etc. e ao desporto que hoje é conhecido em grande parte do mundo como futebol.

Os primeiros códigos britânicos se caracterizavam por terem poucas regras e por sua extrema violência. Um dos mais populares foi o futebol escolar. Por esta razão o futebol escolar foi proibido na Inglaterra por um decreto do Rei Eduardo III, que alegou ser um desporto não-cristão, e a proibição perdurou por 500 anos.[15] O futebol escolar não foi a única forma de jogo da época; de fato existiram outras formas mais organizadas, menos violentas e inclusive que se desenvolveram fora das Ilhas Britânicas. Um dos jogos mais conhecidos foi o calcio fiorentino, originário da cidade de Florência, na Itália, no período da renascença, no século XVI. Este desporto influenciou em vários aspectos o futebol atual, não somente por suas regras, mas também pelo ambiente de festa em que se jogavam estas partidas.


Trabalho de Ed.Física

Regras do Futebol de Campo

REGRA 1 - O campo de jogo

Dimensões
O campo de jogo será retangular. O comprimento da linha lateral deverá ser superior ao comprimento da linha de meta.

Comprimento: mínimo 90 m máximo 120 m
Largura: mínima 45 m máxima 90 m
Partidas Internacionais
Comprimento: mínimo 100 m máximo 110 m
Largura: mínima 64 m máxima 75 m

Marcação do campo de jogo
O campo de jogo será marcado com linhas. As ditas linhas pertencem às áreas que demarcam. As duas linhas de marcação mais compridas denominam-se linhas laterais. As duas mais curtas chamam-se linhas de meta.
Todas as linhas terão uma largura de 12 cm como máximo.
O campo do jogo estará dividido em duas metades por uma linha média.
O centro do campo estará marcado com um ponto na metade da linha media, ao redor do qual se traçara um círculo com um raio de 9,15m.

A área de meta
A área de meta, situada em ambos extremos do campo de jogo, será demarcada da seguinte maneira:
Serão traçadas duas linhas perpendiculares a linha de meta, a 5,5 m da parte interior de cada poste de meta. As ditas linhas se adentrarão 5,5m desde a parte interior de cada poste de meta. As ditas linhas se adentrarão 5,5 m no campo de jogo e se unirão com uma linha paralela a linha de meta. A área delimitada por essas linhas mais a linha de meta será a área de meta.

A área penal
A área penal, situada em ambos extremos do campo de jogo, será demarcada da seguinte maneira:
Serão traçadas duas linhas perpendiculares a linha de meta, a 16,5 m, da parte interior de cada poste de meta. Essas linhas se adentrarão 16,5 m no campo de jogo e se unirão com uma linha paralela a linha de meta. A área delimitada por essas linhas e a linha de meta será a área penal.
Em cada área penal será marcado um ponto penal a 11 m de distancia do ponto médio da linha entre os postes e equidistantes dos mesmos. No exterior de cada área penal se traçara, também, um semicírculo com um raio de 9,15m desde cada ponto penal.

Bandeiras de canto
Em cada canto será colocado um poste não pontiagudo com uma bandeirinha. A altura mínima do poste será de 1,5 m de altura. Também se poderão colocar bandeirinhas em cada extremo da linha media, a uma distância mínima de l m do exterior da linha lateral.

A área de canto
Se traçará um quadrante com um raio de 1 m desde cada bandeirinha de canto ao interior do campo de jogo.

As metas
A meta serão colocadas no centro de cada linha de meta.
Consistirão em dois postes verticais, equidistantes das bandeirinhas de canto e unidas na parte superior por uma barra horizontal (travessão). A distância entre os postes será de 7,32 m. A distância da borda inferior do travessão será de 2,44 m.
Os postes e travessão terão a mesma largura e espessura, como máximo de 12cm. As linhas de metas terão as mesmas dimensões que os postes e o travessão.Poderão ser colocados redes fixadas nas metas e no solo atrás da meta, com a condição de que estejam presas de forma conveniente e não atrapalhem o goleiro.
Os postes e os travessões deverão ser de cor branca.

Segurança
Os postes deverão estar fixados firmemente no solo. Poderão ser utilizadas metas móveis somente em caso de que se cumpra esta exigência.

Regra 2 - A bola

Substituição de uma bola defeituosa
Se a bola estoura ou se danifica durante uma partida:

  • o jogo será interrompido
  • o jogo se reiniciará por meio de bola ao chão, executada com uma nova bela no lugar onde a primeira bola se danificou

Se a bola estoura ou se danifica em um momento em que não está em jogo (tiro inicial de meta, tiro de canto, tiro livre, tiro penal ou arremesso lateral):

  • a partida se reiniciará conforme as regras

A bola não poderá ser trocada durante a partida sem a autorização do árbitro.

Regra 3 - O número de jogadores

Jogadores
A partida será jogada por duas equipes formadas por um máximo de 11 jogadores cada uma, dos quais um jogará como goleiro. A partida não se iniciará se uma das equipes tiver menos de sete jogadores.

Competições oficiais
Poderão ser utilizados como máximo três (3) substitutos em qualquer partida de uma competição oficial jogada sob os auspícios da FIFA, das Confederações ou das Associações Nacionais.
O regulamento da competição deverá estipular quantos substitutos poderão ser designados, desde três (3) ate um máximo de sete.

Outras partidas
Em outras partidas poderão se utilizar como máximo cinco substitutos, sempre que:

  • as equipes em questão cheguem a um acordo sobre o numero máximo
  • o árbitro tenha sido informado antes do início da partida

Caso o árbitro não tenha sido informado, ou não se tenha chegado a um acordo antes do inicio da partida, não se permitirão mais de três substitutos.

Todas as partidas
Em todas as partidas, os nomes dos substitutos deverão ser entregues ao árbitro antes do inicio da partida. Os substitutos que não tenham sido designados desta maneira, não poderão partici-par da partida.

Procedimentos de substituição
Para substituir-se a um jogador por um substituto deverão ser observadas as seguintes condições:

  • o árbitro deverá ser informado da substituição proposta antes que esta seja efetuada
  • o substituto não poderá entrar no campo de jogo até que o jogador o qual substituirá tenha abandonado o campo de jogo e recebido o sinal do árbitro
  • o substituto entrará no campo de jogo unicamente pela linha central e durante uma interrupção do jogo
  • uma substituição ficará consumada quando o substituto entra no campo de jogo
  • a partir desse momento o substituto se converte em jogador, e o jogador ao qual substitui e deixa de ser jogador · um jogador que tenha sido substituido não poderá participar mais da partida
  • todos os substitutos estão submetidos à autoridade e jurisdição do árbitro, sejam chamados ou não a participar do jogo

Troca de goleiro
Qualquer dos jogadores poderá trocar de posição com o goleiro, sempre que:

o árbitro tenha sido previamente informado

a troca se efetue durante uma interrupção do jogo

Contravenções/Sanções
Se um substituto entra no campo de jogo sem a autorização do árbitro:

  • o jogo será interrompido
  • O substituto receberá como sanção o cartão amarelo e a ordem para que saia do campo de jogo
  • O jogo se reiniciará mediante bola ao chão no mesmo lugar que se encontrava quando o jogo foi interrompido

Se um jogador trocar de posição com o goleiro sem a autorização prévia do árbitro:

  • jogo continuará
  • os jogadores em questão serão sancionados com o cartão amarelo, imediatamente depois da próxima interrupção do jogo

Para qualquer outra infração a regra:

  • os jogadores serão sancionados com o cartão amarelo

Reinício do jogo
Se o árbitro interrompe o jogo para aplicar uma advertência:

  • a partida será reiniciada por meio de um tiro livre indireto executado por um jogador da equipe contraria e do lugar onde a bola se encontrava no momento em que o jogo foi interrompido

Jogadores e substitutos expulsos
Um jogador expulso antes do tiro inicial somente poderá ser substituido por um dos substitutos designados.
Um substituto designado expulso antes do tiro incial ou depois do começo da partida, não poderá ser substituido.

Regra 4 - O equipamento dos jogadores

Segurança
Os jogadores não utilizarão nenhum equipamento nem levarão nenhum objeto que seja perigoso para eles mesmos ou para os demais jogadores (incluindo qualquer tipo de jóias).

Equipamento básico
O equipamento básico obrigatório de um jogador será:

  • um jérsei ou camiseta
  • calções - caso usem calções térmicos, estes deverão ter a cor principal dos calções do uniforme
  • meias
  • caneleiras
  • calçado

Caneleira

  • deverão estar abertas cobertas completamente pelas meias
  • deverão ser de um material apropriado (borracha, plástico ou material similar)
  • deverão proporcionar um grau razoável de proteção

Goleiros

cada goleiro vestirá cores que o diferenciem dos demais jogadores, do árbitro e dos árbitros assistentes.

Infrações/sanções

No caso de qualquer infração a presente Regra:

  • não será necessário interromper o jogo
  • arbitro ordenará ao jogador infrator que abandone o campo de jogo para que ponha em ordem seu equipamento
  • o jogador sairá do campo de jogo na seguinte ocasião em que a bola não esteja em jogo, a menos que o jogador ento tenha posto em ordem seu equipamento
  • todo jogador que tenha que abandonar o campo de jogo para por em ordem seu equipamento não poderá retornar ao campo de jogo sem a autorização do árbitro
  • o árbitro se certificará de que o equipamento do jogador esta em ordem antes de permitir que reingresse no campo de jogo
  • o jogador só poderá reingressar no campo de jogo quando a bola não estiver em jogo

Um jogador que tenha sido obrigado a abandonar o campo de jogo por infração a esta regra e que entra (ou reingressa) ao campo de jogo sem a autorização do árbitro será advertido e receberá o cartão amarelo.

Reinício do jogo
Se o árbitro interrompe o jogo para advertir o infrator:

o jogo será reiniciado por meio de um tiro livre indireto executado por um jogador da equipe adversária do lugar onde a bola se encontrava quando o árbitro interrompeu a partida.

Regra 5 - O árbitro

A autoridade do árbitro
Cada partida será controlada por um árbitro, que terá autoridade total para fazer cumprir as Regras de jogo na partida para a qual tenha sido designado.

Poderes e deveres
O árbitro:

  • fará cumprir as regras de jogo
  • controlará a partida em cooperação com os árbitros assistentes e, sempre que o caso o requeira, com o quarto árbitro
  • Se assegurará de que as bolas utilizadas correspon-dam às exigências da Regra 2
  • Se assegurará de que o equipamento dos jogadores cumpra as exigências da Regra 4
  • Atuará como cronometrista e tomará nota dos incidentes na partida
  • Interromperá, suspenderá ou finalizará a partida quando julgue oportuno, no caso de que se cometam infrações as Regras de jogo
  • Interromperá, suspenderá ou finalizará a partida por qualquer tipo de interferência externa
  • interromperá o jogo se julga que algum jogador tenha sofrido uma lesão grave e se encarregará de que o mesmo seja transportado para fora do campo de jogo
  • Permitirá que o jogo continue até que a bola esteja fora de jogo, se julga que um jogador esta só levemente contundido
  • Se assegurará de que todo jogador que sofra uma lesão com sangramento saia do campo de jogo. O jogador só poderá reingressar depois do sinal do árbitro, que se certificará de que a ferida tenha deixado de sangrar
  • Permitirá que o jogo continue se a equipe contra a qual se tenha cometido uma infração se beneficia de uma vantagem, e sancionará a infração cometida inicialmente se a vantagem prevista não se concretiza nesse momento · castigará a falta mais grave quando um jogador comete mais de uma infração ao mesmo tempo
  • tomará medidas disciplinares contra jogadores que cometam faltas merecedoras de advertência ou expulsão. Não esta obrigado a tomar as medidas imediatamente, porém deverá faze-lo apenas logo que se detenha o jogo
  • tomará medidas contra os funcionários oficiais das equipes que não se comportem de forma correta e poderá, se o julga necessário, expulsá-los do campo de jogo e de seus arredores
  • atuará conforme as indicações de seus árbitros assistentes em relação com incidentes que não tenha podido observar
  • não permitirá que pessoas não autorizadas entrem no terreno de jogo
  • reiniciará o jogo após uma interrupção
  • remeterá às autoridades competentes um informe da partida, com dados sobre todas as medidas disciplinares tomadas contra jogadores ou funcionários oficiais das equipes e sobre qualquer outro incidente que tenha ocorrido antes, durante e depois da partida.

Decisões do árbitro
As decisões do árbitro sobre fatos em relação com o jogo, são definitivas.
O árbitro poderá modificar sua decisão unicamente, se se dá conta de que é incorreta ou, se o julga necessário, conforme a uma indicação por parte de um árbitro assistente, sempre que não tenha reiniciado ainda o jogo.

Regra 6 - Os árbitros assistentes

Deveres
Serão designados dois (2) árbitros assistentes que terão, sem prejuízo do que decida o árbitro, missão de indicar:

  • Se a bola tenha ultrapassado em sua totalidade os limites do campo de jogo
  • A que equipe corresponde efetuar os tiros de canto, de meta ou o arremesso lateral
  • Quando se deverá sancionar a um jogador por ele estar em posição de impedimento
  • Quando se solicita uma substituição
  • Quando ocorre alguma falta ou outro incidente fora do campo visual do árbitro

Assistência
Os árbitros assistentes ajudarão igualmente o árbitro ao dirigir o jogo conforme as regras.
Em caso de intervenção indevida ou conduta incorreta de um árbitro assistente, o árbitro prescindirá de seus serviços e elaborará um informe para as autoridades pertinentes.

Regra 7 - A duração da partida

Tempo de Jogo
A partida durará dois tempos iguais de 45 minutos cada um, salvo que por mútuo acordo entre o árbitro e as duas equipes participantes decidam outra coisa. Todo acordo de alterar os períodos de jogo (por exemplo, reduzir cada tempo a 40 minutos devido a que luz seja insuficiente) deverá ser tomado antes do inicio da partida e em conformidade com o regulamento da competição.

Intervalo do meio tempo
Os jogadores tem direito a um descanso no meio tempo.
O descanso do meio tempo não deverá exceder de 15 minutos.
O regulamento da competição deverá estipular claramente a duração do descanso do meio tempo.
A duração do descanso do meio tempo poderá alterar-se unicamente com consentimento do árbitro.

Recuperação do tempo perdido

Cada período deverá prolongar-se para recuperar todo o tempo perdido por:

  • substituições
  • avaliação da lesão de jogadores
  • transporte dos jogadores lesionados para fora do campo de jogo para serem atendidos
  • perda de tempo
  • qualquer outro motivo

A recuperação do tempo perdido ficará a critério do árbitro.

Tiro penal
No caso em que se tenha que lançar ou repetir um tiro penal, se prorrogara o período em questão até que se tenha consumado o tiro penal.

Tempo suplementar
O regulamento de uma competição poderá prever dois tempos suplementares iguais. Se aplicarão o estipulado na Regra 8.

Partida suspensa
Voltar-se-á a jogar toda partida suspensa definitivamente, a menos que o regulamento estipule outro procedimento.

Regra 8 - O início e o reinício do jogo

Introdução
Será lançada uma moeda e a equipe que ganhe o sorteio decidirá a direção para a qual atacará no primeiro tempo da partida.
A outra equipe efetuará o tiro inicial para começar a partida.
A equipe que ganha o sorteio executará o tiro inicial para iniciar o segundo tempo.
No segundo tempo da partida, as equipes trocarão de metade de campo e atacarão em direção oposta.

Tiro inicial
O tiro inicial éuma forma de iniciar ou reiniciar o jogo:

  • no começo da partida;
  • depois de ter marcado um gol;
  • no começo do segundo tempo da partida;
  • no começo de cada tempo suplementar, donde seja o caso.

Se poderá consignar um gol diretamente de um tiro inicial.

Procedimentos:

  • todos os jogadores deverão encontrar-se em seu próprio campo;
  • os jogadores da equipe contrária aquela que efetuará o tiro inicial deverão encontrar-se no mínimo a 9,15m (10 yds) da bola até que esta seja jogada;
  • A bola se encontrará imóvel no ponto central;
  • o árbitro dará o sinal;
  • A bola entrará em jogo no momento em que seja chutada e se mova até adiante;
  • o executor do tiro não poderá tocar a bola pela segunda vez antes de que não seja jogada por outro jogador

Depois de que uma equipe marque um gol, a equipe contrária efetuará o tiro inicial.

Contravenções/Sanções
No caso em que o executor do tiro inicial toque a bola pela segunda vez antes de que seja jogada por outro jogador:

  • se concederá um tiro livre indireto a equipe adverária, que se lançará desde o lugar onde se cometeu a falta Para qualquer outra infração do procedimento
  • tiro inicial será repetido

Bola ao chão
A bola ao chão e uma forma de reiniciar o jogo depois de uma interrupção temporária necessária, quando a bola esta em jogo, por causa de qualquer incidente não indicado nas regras de jogo.

Procedimento
O árbitro deixará cair a bola no lugar em que se encontrava quando foi interrompida a partida.
O jogo será considerado reiniciado quando a bola tocar o solo.

Regra 9 - A bola em jogo ou fora de jogo

A bola fora de jogo
A bola estará fora de jogo quando:

  • Tiver ultrapassado completamente uma linha de lateral ou de meta, seja por terra ou pelo ar
  • Jogo tenha sido interrompido pelo árbitro

A bola em jogo
A bola estará em jogo em todo outro momento, inclusive quando:

  • Rebate nas traves, travessão ou bandeirinha de canto e permanece no campo de jogo
  • Rebate no árbitro ou de um árbitro assistente localizado no interior do terreno de jogo

Regra 10 - Gol marcado

Gol marcado
Se terá marcado um gol quando a bola tenha ultrapassado totalmente a linha de meta entre os postes e por baixo do travessão, sempre que a equipe a favor da qual se marcou o gol não tenha cometido previamente alguma irregularidade às Regras de Jogo.

Equipe vencedora
A equipe que tenha marcado o maior número de gols durante uma partida será a vencedora. Se ambas as equipes marcaram o mesmo número de gols ou não marcaram nenhum gol, a partida terminará em empate.

Regulamentos de competição
Os regulamentos de uma competição poderão estipular um tempo suplementar ou outro procedimento aprovado pela International F. A. Board para determinar o vencedor de uma partida em caso de empate.

Regra 11 - O impedimento

Posição de impedimento
O fato de estar em uma posição de impedimento não constitui uma infração em si.
Um jogador estará em posição de impedimento se:

  • Se encontra mais próximo da linha de meta contrária que a bola e o penúltimo adversário

Um jogador não estará em posição de impedimento se:

  • Se encontra em sua própria metade de campo ou
  • Está na mesma linha que o penúltimo adversário ou
  • Está na mesma linha que os dois últimos adversários

Infração
Um jogador em posição de impedimento será sancionado somente se no momento em que a bola toca ou e jogada por um de seus companheiros, se encontra, na opinião do árbitro, implicado no jogo ativo:

Interferindo no jogo ou

Interferindo a um adversário ou

Ganhando vantagem dessa posição.

Não é infração
Não existirá infração por impedimento se o jogador receber a bola diretamente de:

  • Um tiro de meta ou
  • Um arremesso lateral ou
  • Uma cobrança de tiro de canto

Contravenções/Sanções
Por qualquer infração de impedimento, o árbitro deverá outorgar um tiro livre indireto a equipe adversária que será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.

Regra 12 - Faltas e conduta antiesportiva

As faltas e condutas antiesportivas serão sancionadas da seguinte maneira:

Tiro livre direto
Será concedido um tiro livre direto a equipe adversária se um jogador comete uma das seguintes seis (6) faltas de uma maneira que o árbitro considere imprudente, temerária ou com o uso de uma força excessiva:

  • Dar ou tentar dar um pontapé em um adversário
  • Dar ou tentar dar uma rasteira em um adversário
  • Saltar sobre um adversário
  • Trancar a um adversário
  • Agredir ou tentar agredir a um adversário
  • Empurrar a um adversário

Será concedido assim mesmo um tiro livre direto à equipe adversária se um jogador comete uma das seguintes quatro (4) faltas:

  • Dar um pontapé no adversário antes de tocar a bola
  • Agarrar a um adversário
  • Cuspir em um adversário
  • Tocar a bola com as mãos deliberadamente (exceto o goleiro dentro de sua própria área penal)

Tiro penal
Será concedido um tiro penal se um jogador comete uma das dez (10) faltas mencionadas dentro de sua própria área penal, independentemente da posição da bola e sempre que a mesma esteja em jogo.

Tiro livre indireto
Será concedido um tiro livre indireto à equipe adversária se um goleiro comete uma das seguintes cinco faltas dentro de sua própria área penal:

  • Dar mais de quatro passos enquanto retém a bola em suas mãos, antes de colocá-la em jogo
  • Voltar a tocar a bola com as mãos depois de havê-la posto em jogo e sem que qualquer outro jogador a tenha tocado
  • Tocar a bola com as mãos depois que um jogador de sua equipe a tenha cedido com o pé
  • Tocar a bola com as mãos depois de tê-la recebido diretamente de um arremesso lateral lançado por um companheiro
  • Perder tempo

Será concedido assim mesmo um tiro livre indireto à equipe adversária se um jogador, na opinião do árbitro:

  • Joga de forma perigosa
  • Obstruir o avanço de um adversário
  • Impede que o goleiro possa jogar a bola com as mãos
  • Cometer qualquer outra falta que não tenha sido anteriormente mencionada na Regra 12, pela qual o jogo será interrompido para advertir ou expulsar a um jogador.

O tiro livre indireto será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.

Sanções disciplinares

Faltas puníveis com uma advertência
Um jogador será advertido e receberá o cartão amarelo se comete uma das seguintes sete (7) faltas:

  1. For culpado de conduta antiesportiva;
  2. Desaprovar com palavras ou ações as decisões do árbitro;
  3. Infringir persistentemente as regras de jogo;
  4. Retardar o reinício do jogo;
  5. Não respeitar a distância regulamentar em um tiro de canto ou tiro livre;
  6. Entrar ou voltar a entrar no campo de jogo sem a permissão do árbitro;
  7. Abandonar deliberadamente o campo de jogo sem a permissão do árbitro.

Faltas puníveis com uma expulsão
Um jogador será expulso e receberá o cartão vermelho se cometer uma das seguintes sete (7) faltas:

  1. For culpado de jogo brusco grave;
  2. For culpado de conduta violenta;
  3. Cuspir a um adversário ou em qualquer outra pessoa;
  4. Impedir com mão intencional um gol ou malograr uma oportunidade manifesta de um gol (isso não vale para o goleiro dentro de sua própria área penal);
  5. Malograr a oportunidade manifesta de marcar um gol de um adversário que se dirige ate a meta do jogador mediante uma falta punível com tiro livre ou penal;
  6. Empregar linguagem ofensiva, grosseira e obscena;
  7. Receber uma segunda advertência na mesma partida.

Regra 13 - Os tiros livres

Tipos de tiros livres
Os tiros livres são diretos ou indiretos.
Tanto para os tiros livres diretos como para os indiretos, a bola deverá estar imóvel quando se lança o tiro e o executor não poderá voltar a jogar a bola antes de que esta tenha tocado a outro jogador.

O tiro livre direto

  • Se um tiro livre direto entra diretamente na meta contrária, será concedido um gol
  • Se um tiro livre direto entrar diretamente na própria meta será concedido tiro de canto à equipe contrária

O tiro livre indireto

Sinal
O árbitro indicará um tiro livre indireto levantando o braço ao alto. Deverá manter seu braço na dita posição ate que o tiro tenha sido executado e conservar esse sinal ate que a bola tenha tocado a outro jogador ou tenha saído de jogo.

A bola entra na meta

O gol será válido se a bola toca a outro jogador antes de entrar na meta.

  • Se um tiro livre indireto entrar diretamente na meta contrária será concedido um tiro de meta;
  • Se um tiro livre indireto entrar na própria meta, será concedido um tiro de canto à equipe contrária.

Posição no tiro livre

Tiro livre dentro da área penal

Tiro livre direto ou indireto a favor da equipe defensora:

  • Todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15 m da bola.
  • Todos os adversários deverão permanecer fora da área penal até que a bola esteja em jogo.
  • A bola estará em jogo apenas tenha sido lançada diretamente para fora da área penal.
  • Um tiro concedido na área de meta poderá ser lançado de qualquer ponto da dita área.

Tiro livre indireto a favor da equipe atacante:

  • Todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15 m da bola até que esta esteja em jogo, salvo se se encontram colocados sobre sua própria linha de meta entre os postes de meta;
  • A bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento;
  • Um tiro livre indireto concedido na área de meta será lançado desde a parte da linha da área de meta, paralela a linha de meta mais próxima do lugar onde se cometeu a falta.

Tiro livre fora da área penal

  • Todos os adversários deverão encontrar-se no mínimo a 9,15 m da bola até que esta esteja em jogo;
  • A bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento;
  • O tiro livre será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.

Contravenções/Sanções

Se ao executar um tiro livre um adversário se encontra mais perto da bola que a distância regulamentar:

  • Se repetirá o tiro.

Se a equipe defensora lança um tiro livre desde sua própria área penal sem que a bola entre diretamente em jogo:

  • Se repetirá o tiro.

Tiro livre lançado por qualquer jogador exceto o goleiro:

Se a bola estiver em jogo e o executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.

Se a bola estiver em jogo e o executor do tiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que ela tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta;
  • Será concedido um tiro penal se a falta for cometida dentro da área penal do executor.

Tiro livre lançado pelo goleiro:

Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que ela tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a infração.

Se a bola estiver em jogo e o goleiro tocá-la intencionalmente com a mão antes que ela tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro, e o tiro será lançado do lugar onde se cometeu a falta;
  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde se cometeu a falta.

Regra 14 - O tiro penal

Será concedido um tiro penal contra a equipe que cometer uma das dez faltas que levam a um tiro direto, dentro de sua própria área penal enquanto a bola está em jogo.
Um gol poderá ser marcado diretamente de um tiro penal.
Será concedido tempo adicional para poder executar um tiro penal ao final de cada tempo ou ao final dos períodos suplementares.

Posição da bola e dos jogadores

A bola:

  • Será colocada no ponto penal.

O executor do tiro penal:

  • Deverá ser devidamente identificado.

O goleiro defensor:

  • Deverá permanecer sobre sua própria linha de meta, frente ao executor do tiro penal, entre os postes de meta até que a bola esteja em jogo.

Os jogadores, exceto o executor do tiro, estarão colocados:

  • No campo de jogo;
  • Fora da área penal;
  • Atrás do ponto penal;
  • A um mínimo de 9,15 m do ponto penal.

O árbitro:

  • Não dará o sinal para execução do tiro penal até que todos os jogadores se encontrem colocados em uma posição conforme a Regra;
  • Decidirá quando se tenha consumado um tiro penal.

Procedimento:

  • O executor do tiro penal chutará a bola para frente;7
  • Não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador;
  • A bola esta em jogo no momento em que for chutada e se põe em movimento.

Quando se executa um tiro penal durante o curso normal de uma partida ou quando o período de jogo tiver sido prorrogado no primeiro tempo ou ao final do tempo regulamentar com objetivo de lançar ou voltar a lançar um tiro penal, se concederá um gol se, antes de passar entre os postes e abaixo do travessão:

  • A bola tocar um ou ambos os postes, ou o travessão ou o goleiro.

Contravenções/Sanções

Se o árbitro dá o sinal de executar o tiro penal e, antes que a bola esteja em jogo, ocorre uma das seguintes situações:

O executor do tiro infringe as regras de jogo:

  • Árbitro permitirá que continue a jogada;
  • Se a bola entra na meta, se repetirá o tiro;
  • Se a bola não entra na meta, não se repetirá o tiro.

O goleiro infringe as Regras de jogo:

  • Árbitro permitirá que continue a jogada;
  • Se a bola entra na meta, se concederá um gol;
  • Se a bola não entra na meta, se repetirá o tiro.

Um companheiro do executor do tiro penetra na área penal ou se coloca diante do ponto penal ou a menos de 9,15 m do mesmo:

  • Árbitro permitirá que continue a jogada;
  • Se a bola entra na meta, se repetirá o tiro;
  • Se a bola não entra na meta, não se repetirá o tiro;
  • Se a bola rebota no goleiro, no travessão ou em um poste de meta e é tocada por este jogador, o árbitro interromperá a partida e a reiniciará com o tiro livre indireto a favor da equipe defensora.

Um companheiro do goleiro penetra na área penal ou se coloca diante do ponto penal ou a menos de 9,15 m:

  • Árbitro permitirá que continue a jogada;
  • Se a bola entra na meta, se concederá um gol;
  • Se a bola não entra na meta, se repetirá o tiro.

Um jogador da equipe defensora e um da equipe atacante infringem as Regras de jogo:

  • Tiro será repetido.

Se depois de que se tenha lançado um tiro penal:

O executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido tiro livre indireto à equipe contraria desde o lugar onde se cometeu a falta.

Se o executor tocar intencionalmente a bola com as mãos antes que ela tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.

A bola toca qualquer outro objeto no momento em que se move para frente:

  • Tiro será repetido.

A bola rebota ao campo de jogo do goleiro, do travessão ou dos postes, e toca logo depois em qualquer outro objeto:

  • Árbitro interromperá o jogo;
  • Jogo se reiniciará com bola ao chão desde o lugar onde tocou o objeto.

Regra 15 - O arremesso lateral

O arremesso lateral é uma forma de reiniciar o jogo. Não se poderá consignar um gol diretamente de um arremesso lateral. Será concedido arremesso lateral:

  • Quando a bola tiver ultrapassado em sua totalidade a linha lateral, seja por terra ou pelo ar;
  • Desde o ponto por onde ultrapassou a linha lateral;
  • Aos adversários do jogador que tocou por último a bola.

Procedimento
No momento de lançar a bola, o executor deverá:

  • Estar de frente para o campo de jogo;
  • Ter uma parte de ambos os pés sobre a linha lateral ou no exterior da mesma;
  • Servir-se de ambas as mãos;
  • Lançar a bola desde de trás e por cima da cabeça.

O executor do arremesso lateral não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador.
A bola estará em jogo tão logo tenha entrado no campo de jogo.

Contravenções/Sanções
Arremesso lateral executado por qualquer jogador, exceto o goleiro.

Se a bola estiver em jogo e o executor do arremesso toca pela segunda vez a bola (exceto com as mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.

Se a bola está em jogo e o executor do arremes-so toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária, desde o lugar onde se cometeu a falta;
  • Será concedido um tiro penal se a falta for cometida dentro da área penal do executor Arremesso lateral lançado pelo goleiro.

Se a bola está em jogo e o goleiro tocá-la pela segunda vez (exceto com as mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde se cometeu a falta.

Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencio-nalmente a bola com a mão antes que esta tenha tocado outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária, se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida;
  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida.

Se um adversário distrai ou estorva de forma incorreta o executor do arremesso:

  • Será advertido por conduta antiesportiva e receberá o cartão amarelo.

Para qualquer outra contravenção à Regra:

  • Arremesso lateral será executado por um jogador da equipe contrária.

Regra 16 - O tiro de meta

O tiro de meta é uma forma de reiniciar o jogo. Um gol pode ser anotado diretamente de um tiro de meta, porém somente contra a equipe adversária. Se concederá um tiro de meta quando:

  • A bola tenha ultrapassado em sua totalidade a linha de meta, seja por terra ou pelo ar, depois de haver tocado por último um jogador da equipe atacante, e não tenha marcado um gol conforme a Regra 10.

Procedimento

  • A bola será lançada desde qualquer ponto da área de meta por um jogador da equipe defensora;
  • Os adversários deverão permanecer fora da área penal até que a bola esteja em jogo;
  • Executor do tiro não poderá voltar a jogar a bola até que esta não tenha tocado a outro jogador;
  • A bola estará em jogo quando tenha sido lançada diretamente fora da área penal.

Contravenções/Sanções
Se a bola não for lançada diretamente fora da área penal:

  • Tiro de meta será repetido Tiro de meta executado por qualquer jogador, exceto o goleiro.

Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca pela segunda vez a bola (exceto com as mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida.

Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca-la intencionalmente com as mãos antes desta ter tocado a outro jogador:

  • Será concedido tiro livre direto à equipe contrária, desde o lugar onde a falta foi cometida;
  • Será concedido um tiro penal se a falta foi cometida dentro da área penal do executor Tiro de meta lançado pelo goleiro.

Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida.

Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmente a bola com a mão antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida;
  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida.

Para qualquer outra infração à Regra:

  • Tiro de meta será repetido.

Regra 17 - O tiro de canto

O tiro de canto é uma forma de reiniciar o jogo. Se poderá anotar um gol diretamente de um tiro de canto, porém somente contra a equipe contrária.
Será concedido um tiro de canto quando:

  • A bola tiver ultrapassado na sua totalidade a linha de meta, seja por terra ou pelo ar, depois de haver tocado por último a um jogador da equipe defensora, e não tenha sido marcado um gol conforme a Regra 10.

Procedimento

  • A bola será colocada no interior do quadrante da bandeirinha de corner que estiver mais próxima;
  • Não se deverá tirar bandeirinha de corner;
  • Os adversários deverão permanecer a um mínimo de 9,15 m da bola até que esta esteja em jogo;
  • A bola será lançada por um jogador da equipe atacante;
  • A bola estará em jogo no momento em que é chutada e se põe em movimento;
  • Executor do tiro não deverá jogar a bola pela segunda vez até que esta não tenha tocado a outro jogador.

Contravenções/Sanções
O tiro de canto será executado por qualquer jogador, exceto o goleiro. Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca a bola pela segunda vez (exceto com as mãos) antes de que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida.

Se a bola está em jogo e o executor do tiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária desde o lugar onde a infração foi cometida;
  • Será concedido um tiro penal se a falta foi cometida dentro da área penal do executor.

Tiro de canto executado pelo goleiro
Se a bola está em jogo e o goleiro toca pela segunda vez a bola (exceto com suas mãos) antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária desde o lugar onde a falta foi cometida.

Se a bola está em jogo e o goleiro toca intencionalmente a bola com as mãos antes que esta tenha tocado a outro jogador:

  • Será concedido um tiro livre direto à equipe contrária se a falta ocorreu fora da área penal do goleiro e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida;
  • Será concedido um tiro livre indireto à equipe contrária se a falta ocorreu dentro da área penal do goleiro, e o tiro será lançado desde o lugar onde a falta foi cometida.

Para qualquer outra contravenção a Regra:

  • Tiro será impedido.